quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PRESIDENTE DO TSE SUSPENDE CONTRATO QUE REPASSAVA DADOS DE ELEITORES À SERASA

Ontem (06), foi noticiado pela mídia, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu repassar informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa, empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País. Segundo informações, a medida já estaria em vigor e afetaria praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não teriam possibilidade de vetar a abertura de seus dados.


Pelo acordo, o tribunal entrega para a empresa privada os nomes dos eleitores, número e situação da inscrição eleitoral, além de informações sobre eventuais óbitos. Até o nome da mãe dos cidadãos e a data de nascimento poderá ser "validado" para que a Serasa possa identificar corretamente duas ou mais pessoas que tenham o mesmo nome.

Entretanto, nesta quarta-feira (07), a presidente do tribunal, ministra Cármem Lúcia, defendeu a suspensão imediata do acordo e a análise da legalidade da medida pelo plenário da corte.

Ministros que integram o TSE já adiantaram que o repasse de dados é ilegal e será anulado. A presidente do tribunal afirmou que desconhecia o acordo, mas antecipou que o repasse dos dados dos eleitores para empresa privada é um equívoco. "Realmente, isso não é aceitável", reagiu Cármen Lúcia. "Compartilhamento de informações não aceitamos de jeito nenhum", acrescentou.

Conforme o tribunal eleitoral, as informações ainda não foram repassadas à Serasa.

 

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