Nos reinados quem manda é o rei. Na democracia o rei deveria ser o povo, que a administra indiretamente por meio de seus mandatários de confiança, prefeito e vereadores, eleitos pelo voto direto.
No
período da nossa colonização, o povo era ignorado e usurpado pela monarquia portuguesa.
Conta-nos a história que, quando aqui chegou, D. João VI recebia dinheiro dos
ricos e, em troca, concedia-lhes honrarias e títulos de nobreza. Foi o começo
da política do toma-la, dá cá no Brasil. E a prática continua até hoje.
O povo
continua ignorado e desprezado.
Reféns
das alianças políticas, os administradores se vêm na obrigação de distribuir
cargos públicos e outros benefícios, para, em troca, verem aprovadas as
propostas do Executivo.
Aproveitando-se da ignorância e da alienação política do
povo, eles criam leis que permitem que eles possam nomear, indicar ou escolher
pessoas para ocupar cargos importantes com altos salários em troca de cobertura
para os crimes praticados contra a população.
É preciso
que a população abra bem os olhos e comece a reagir contra as práticas que
furtam os nossos tributos, ridicularizam a nossa ética e prejudicam a economia
do nosso país, do nosso estado e, principalmente, do nosso município, o que nos atinge mais diretamente.
Essas
providências têm que começar lá no ensino fundamental, para que consigamos
formar cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres.
É com o saber que
o povo aprenderá a ficar indignado e sairá às ruas para garantir mais autonomia
e responsabilidade dos governantes, bem como das instituições fiscalizadoras e
julgadoras.
Como dizem alguns: "ACORDA, POVO!"
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